quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12/12/12: E chegou o dia do ''SIM'' para Fernando e Mikelly

Após sete anos de namoro, Fernando Zorzanello e Mikelly Medeiros se casam no civil.


Fernando Zorzanello (28) e Mikelly Medeiros (27) se casam no civil em cerimônia íntima realizada em Cuiabá, no estado do Mato Grosso, onde nasceu a noiva no dia 19 de Novembro após 7 anos de namoro.

Fizemos uma cerimônia simples somente para os familiares e já foi uma grande emoção. Estou imaginando como será a festa”, disse Fernando.

Hoje, dia 12/12/12, Fernando e Mikelly sobem ao altar no próximo numa cerimônia que será realizada em São Paulo. 
Cuidamos de todos os detalhes deste dia, que será o ápice do nosso relacionamento”, disse Mikelly.

Convidamos 500 pessoas. Quero que o mundo inteiro saiba que estou casando com a mulher da minha vida”, acrescentou Fernando.

Além de Sorocaba, seu parceiro de estrada, Fernando convidou para seus padrinhos os irmãos Chitãozinho (58) e Xororó (55) e o cantor Luan Santana (21).

Texto: Caras

CONHEÇAM A HISTÓRIA DO CASAL
Retirada do site

Sete anos!! Esse é o tempo que estamos juntos. Como diz a nossa música: (“Horas vão passando, dias, meses, anos, e o que era nada vai virando relação”) E, diferente do que muita gente pensa, nos conhecemos bem antes da fama, bem antes do “Zor” ser o “Fernando” da dupla Fernando e Sorocaba.

Por todo esse tempo e por toda nossa história, resolvi escrever aqui os principais momentos que vivemos juntos e, ao longo do texto, vocês vão reparar os trechos da nossa música em destaque pra mostrar ao que se referia. Espero que fique como um exemplo de superação, luta, batalha, perseverança e, principalmente, como exemplo de que o amor sempre prevalece!

Nós nos conhecemos em Cuiabá. Eu estava na Faculdade de Psicologia e ele cantava na noite. Eu morava com meus pais, fazia faculdade e tinha meu carro. Ele morava de favor na casa de uma família humilde em Várzea Grande, cidade vizinha de Cuiabá (looooonge!!! rss) e acolheram o Fernando com todo o amor e o pouco que tinham. Dona Vera, João, Amanda e Daiane. Essas pessoas cuidaram do Fernando e fizeram parte de um dos momentos mais difíceis da vida dele.


Eu frequentava a casa noturna que ele tocava e, um dia, fui com a minha prima (Tati) para ver seu namorado tocar lá. A banda era a Arena Country e o Fernando era um dos integrantes. Como eu fui vê-los pela primeira vez, quis prestigiar o Rodrigo (namorado da minha prima), e prestei mais atenção no show do que de costume. Ficava observando todos, inclusive o Fernando. Mas era um olhar de análise, indiferente entre todos os integrantes. O Fernando conta que eu chamava atenção no meio da multidão, como se tivesse um holofote em cima de mim! (“Desde que te vi, naquela noite abri, a porta da sala de estar do coração”). Durante o show, em cima do palco, o Fernando e outro integrante da banda ficavam disputando para quem EU estava olhando. O outro dizia que era para ele, e o Fernando garantindo o contrário. Quando o show acabou, os dois desceram eufóricos para me procurar e... Nada!! Andaram na casa inteira me procurando e não acharam. O engraçado é que teve um momento em que eu estava sentada em uma mesa, quase na saída do lugar, esperando minha prima se despedir do namorado, e eu vi todos eles reunidos ali na minha frente. Mas, como eu disse, eu tinha ido apenas para curtir a banda, ver o namorado da minha prima tocar, e naquele momento, eu estava sentada esperando para ir embora. Eles fizeram todo o comentário da tal garota loira que chamou a atenção deles, bem ali na minha frente, só que não me viram e nem imaginavam a ligação entre nós duas... Fui embora.

Quase uma semana depois, na sexta-feira seguinte, eu tinha programado um churrasco à noite na minha chácara com alguns amigos da faculdade. Mas, no dia, eles me ligaram desmarcando!

Sobrou só mulher pro tal do churrasco. Minha prima, então, deu a ideia de chamarmos o namorado e o amigo dele da banda (ela ainda brincou, dizendo que ele era uma gracinha!) para irem tocar um violão na chácara pra nós. Eu não lembrava nem quem era quem. Eles chegaram bem tarde, minha prima, o namorado e o Fernando, no mesmo carro. Diz o Fernando que, quando ele desceu do carro e me viu, não acreditou. Falou pra minha prima: “Tati... é ela!!! Ela que eu falei que vi de cima do palco”. Eu estava totalmente por fora do assunto e nem um pouco interessada no “cantorzinho”. Sempre falei para as minhas primas que cantor “nem pensar”!! Fiquei na minha, conversando com as meninas, e ele começou a cantar... Todas se derreteram pro lado dele e, como diz ele mesmo, só eu e uma outra prima minha (Fernanda) que não dávamos a mínima para ele. No final da noite ele veio para o meu lado, querendo ficar comigo de todo o jeito e contando aquela história que me viu no show. E eu não queria, não estava afim, nem conhecia ele! Como que já ia ficar assim? Mas após tanta insistência, tanto de minhas primas como dele, eu cedi. “Bom, um beijo não mata, né”, pensei. Foi um beijo rapidinho, pois minha prima já estava no carro esperando para irem embora.

No outro dia, o Fernando pegou meu telefone com a Tati e me ligou. Já me chamava de “minha linda”, “gatinha” etc. e tal... O blá blá blá dos homens! E eu queria morrer! Ligava para a minha prima e falava para ela: “Como assim, Tati? Ele me conheceu ontem e já está me chamando de MINHA linda? Eu não quero saber desse menino, pelo amor” Eu tratava ele bem fria, mas ôôô garoto insistente. Ligou no outro dia, e no outro, e no próximo... Até que ele me convenceu a almoçarmos juntos ainda naquela semana. Ele foi me buscar na faculdade com um carro branco, me levou para almoçar em uma churrascaria e, quando desceu do carro, pegou logo na minha mão para entrar. Eu achava ele abusado! Mas, ao mesmo tempo, achava engraçado e não conseguia dizer não.


Depois do almoço, passamos a nos falar todos os dias. Foi tudo muito rápido, muito intenso, parecia que a gente já se conhecia. Nos conhecemos num sábado, almoçamos na quarta-feira seguinte e, na outra semana, eu já estava ajudando ele a organizar um evento em Cuiabá (inclusive, foi logo em seguida que eu descobri que o carro que ele foi me buscar para almoçar era emprestado e o dinheiro que ele pagou a conta era da festa!!!).

Nesta mesma semana do almoço (que foi a primeira semana que estávamos juntos) teve o aniversário do meu pai na chácara. Ele foi com minha prima e o namorado dela para a gente se ver, mas para o resto das pessoas, ele era só o amigo deles que foi tocar na festa. Ninguém sabia que tínhamos alguma coisa. Na verdade, nem a gente sabia o que era! Só sabíamos que era intenso. Essa primeira semana já parecia um mês. (“Te conhecer valeu, me completou, preencheu o espaço em mim que era do tamanho seu”)

O Fernando já conheceu minha família na segunda semana e cativou todo mundo de cara. Isso, inclusive, ele sabe fazer como ninguém... Ele foi praticamente adotado por todos. Como temos o costume de nos reunir todos os finais de semana na chácara, ele passou a ir comigo sempre, era sagrado. Meu pai chegava a comprar uma caixinha de cerveja a mais já sabendo que ele não ia levar. Mas claro que consciente de que era porque ele não podia comprar mesmo.

Com dois meses de namoro eu viajei com meus pais de férias. Nos conhecemos no dia 21 de outubro, o aniversário do meu pai foi no dia 28 de outubro e eu viajei no dia 1º de janeiro. Foi um mês de férias com meus pais. As férias mais longas que já tive! Queria voltar correndo. Nos falávamos pouco por causa do telefone, mas estava tudo à flor da pele. (“Se tudo tem seu preço, talvez um endereço, a felicidade coincidiu com o seu e o meu”) Fiz meu pai adiantar cinco dias a volta porque eu queria chegar a tempo de ver um show dele já com o Caipira Country em Cuiabá e, logo depois disso, ele ia embora pra morar em Ituiutaba (MG) com a banda.

Conclusão: namoramos três meses com ele morando em Cuiabá e o ano seguinte todinho ele morou em Minas. Que ano difícil esse de Minas, viu... Só que parece que quanto mais difícil mais a gente gosta, né? O Fernando ficou um ano morando fora e nos víamos quando dava. Ele ganhava melhor do que em Cuiabá, mas pouca coisa ainda. Gastava boa parte do dinheiro comprando passagem de ônibus pra ir me ver. E, quando não sobrava, eu que comprava. Teve vezes em que ele viajou um dia e uma noite de ida pra ficar menos de 24h em Cuiabá e encarar mais um dia e uma noite na volta, só pra ficarmos juntos. Já ficamos quase um mês sem nos ver. E lá era tudo muito difícil pra ele, não tinha amigos, morava em uma casa sem móveis, com um colchão no chão, junto com o Marcelo (que tocava violino na banda). Comprava no mercadinho uma latinha pequenininha de massa de tomate, um pacote de macarrão e comia aquilo dois dias! Com toda essa dificuldade, nos aproximamos ainda mais. E, um belo dia, eu descobri o VOIP, um sistema pela internet que eu pagava um valor mensal pequeno e podia falar ilimitado para telefone fixo pra qualquer lugar. Essa foi a nossa salvação!!! Era um pouco incômodo, porque eu falava do computador com um fone e microfone e ele ficava no orelhão do bar da esquina, pois na casa não tinha telefone. Chegamos a ficar quatro horas no telefone direto, sem parar. Ele pegava um banquinho emprestado para sentar no orelhão e lá ficava. (“Quantas vezes chorei com meus problemas, mas vi em você a paz nos longos telefonemas”) Tinha muita gente que reclamava porque ele estava lá TODOS os dias por horas! Ficamos uns cinco meses falando assim. Depois, ele conseguiu instalar um telefone fixo na casa e eu passei a ligar para lá. Aí sim que não desgrudávamos mais do telefone. Eu saía da faculdade direto para casa, não fazia nada durante a semana, porque ficávamos no telefone a noite inteira. (“Se não fosse sentimento verdadeiro, a gente não daria certo”).

E assim foram mais alguns meses... (“Meses a fio, sem o calor de um abraço, mas a distância e o vazio não separou nosso laço”) Horas e horas no telefone para confortá-lo, para não deixá-lo sozinho, para rir um pouco, para chorar de saudade, para segurar as pontas quando ele dizia que não tinha o que comer naquele dia... Para dizer que tudo ia acabar bem. (“Quando a gente ama, sempre dá um jeito de se ver, de estar por perto”).

Foi o ano mais intenso da nossa relação, acho que eu fui o porto seguro dele e ele meu exemplo de perseverança, de luta, de superação, de busca por um sonho... Coisas que eu nem sonhava em viver no meu “mundinho”. Eu cresci muito como pessoa junto com o Fernando e sempre dizia para ele: 
“Não desiste, o que é teu está guardado, Deus não te deu esse dom sem um plano para sua vida!”


Depois desse ano em Minas, o Fernando se desanimou com o trabalho e resolveu voltar para Cuiabá. Começou a cantar sozinho nos bares. Ele contratava músicos para tocar com ele e eu levava ele (e os músicos) para os shows. Meu pai não gostava nada, às vezes os shows eram em dia de semana e eu ia do mesmo jeito, mas nunca faltei à faculdade. Foram nove meses em Cuiabá. No primeiro mês o Fernando dormia na casa do meu tio (Dartagnan), porque onde ele morava antes (Várzea Grande) ficava muito longe. Logo depois, ele passou a dormir na minha casa, no quarto do meu irmão. Esse período foi bem difícil também, pois minha família cobrava muito o fato de eu namorar um cara que só queria saber da noite, não queria trabalhar em mais nada, parecia que ele não queria crescer e, ainda por cima, eu que “sustentava” ele. O dinheiro que ele ganhava na noite era curto, não dava para quase nada. Eu ganhava mesada do meu pai, era aquilo e pronto! Nos virávamos com isso. Meu pai chegou a falar que era para ele parar de se iludir, que Xuxa só existia uma! Mas a música sempre foi muito forte para o Fernando, eu sempre acreditei que esse era o destino dele, nasceu com ele, está no sangue, não tinha como não ser.

O tempo foi passando, nós estávamos levando a vida dessa maneira, nos virávamos com a minha mesada e o dinheirinho que ele ganhava. Eu estava terminando a faculdade. Acumulamos contas e, após nove meses que ele estava “levando a vida” em Cuiabá, já estava querendo voltar a tocar em Minas. Relutei pra ele não ir, dizia que não ia mais aguentar ficar longe de novo. Na verdade, eu sabia que era um momento de desespero, mas era insistir em uma coisa que não dava mais certo. Neste meio tempo, o Marcelo (que tocava violino) foi tocar com o Sorocaba em uma cidade do Paraná. Lá, o Sorocaba perguntou se ele não conhecia alguém para fazer segunda voz com ele, e o Marcelo falou sobre o Fernando e passou o telefone dele para o Sorocaba.

Numa bela segunda-feira do mês de setembro, me lembro como se fosse hoje, tínhamos almoçado no Douglas (Prato da Casa), um tio meu que também “adotou” o Zor (como todos chamavam ele em Cuiabá) e que NUNCA, nem sequer um diazinho, cobrou o almoço dele. Primeiro por afeição e amizade e segundo porque sabia que ele não tinha dinheiro. Saímos de lá pensando nas contas do cartão de crédito e como seria dali pra frente... Neste dia à tarde, dentro do carro, recebemos a ligação do empresário do Sorocaba chamando ele para fazer um teste para entrar para a dupla. Não cabíamos de felicidade pela oportunidade que veio naquele momento que parecia os 48 minutos do segundo tempo. Ele olhava para mim e falava: “será mesmo?”. Nem estávamos acreditando. A passagem foi comprada para ele para o outro dia.

E lá se foi o Zor fazer um teste para ser Fernando!! Quem diria que Deus ia fazer tão perfeito a ponto de ser o próprio nome dele o da dupla?! Foi uma semana de shows com o Sorocaba para teste e ele voltou para Cuiabá. Falaram que iam ligar assim que tivessem uma resposta. Os dias foram passando... Passando... Passando, e nada! Já fazia quase um mês que ele tinha voltado e ninguém havia ligado. 
“Não rolou, fazer o quê!”- ele dizia. 
Era triste ver um sonho aflorar e ir morrendo aos pouco, mergulhado na desilusão.


Massssssss... Um belo dia de outubro eu acordei e fui olhar o Orkut, e... Lá estava um recado do Sorocaba através do perfil de uma menina na minha página (pois tanto o Fernando quanto o Sorocaba não tinham Orkut) dizendo: 
“Aqui é o Sorocaba, me liga!” 
Senhorrrrrr!!!! Eu nem acreditava... Certeza que era para falar que deu certo. Eu saí correndo do meu quarto batendo nas portas e nos móveis para chegar ao quarto do meu irmão e pulei em cima do Fernando gritando:
 “Amor, é o Sorocaba!!!! É ele!!!”
 E o Fernando mais do que assustado dizia: 
“Aqui? Onde? Cadê ele?”. 
E eu disse: 
“Na internet!!! Corre lá pra você ver, ele mandou um recado!”. 
Corremos os dois pra frente do computador e o Fernando deu pulos de alegria!!! Na mesma hora pegou o telefone para ligar. Conversaram por algum tempo e, depois, ele veio me contar: 
“Eles me chamaram. Estou indo amanhã”. (“Havia um porquê, um longo querer...”)

À noite, em um momento em que só estávamos nós dois, ele me falou: 
“E nós dois? Como vamos ficar? Você disse que não queria mais namorar à distância. Não quero te perder.” 
Me lembro tão claramente dos olhos dele dizendo isso, era tão forte, com tantas dúvidas. Mas, imediatamente, me veio a resposta: 
“É o seu sonho, Deus esta te abrindo as portas!! Você tem que ir. Nós damos um jeito, sempre demos!!!” (“...Que dava nome à nossa história: EU e VOCÊ”)

E, no outro dia, o Fernando embarcou para Londrina. Isso foi em outubro e, em novembro, ele estava gravando o primeiro DVD “Bala de Prata”. Nos primeiros meses o Fernando me mandou parte do dinheiro que ganhava para pagar nossas dívidas. E, em uma das primeiras visitas a Cuiabá, lá na minha chácara, já fazendo sucesso na região do Paraná, meu pai chamou ele pra conversar em um canto. Disse para ele: 
“Fernando, eu me enganei quando te disse que Xuxa só existia uma. Você está provando o contrário, te admiro por lutar pelo seu sonho e não ter desistido.”
 Fico até sem palavras pra dizer mais sobre isso. Me emociona.

Em fevereiro do ano seguinte, eu fui fazer pós-graduação na UEL, em Londrina. Enfrentei meu pai que, literalmente, quase morreu por eu estar saindo de casa. Ele não admitia a filhinha dele estudando fora, ainda mais para morar com o namorado. Mas eu fui. E lá, ficamos por mais um ano e meio morando juntos. (“Quero envolver-te com meu amor...”) Me lembro como se fosse hoje: no primeiro mês que cheguei, fui com o Fernando abrir sua primeira Conta Corrente. Ele nunca tinha tido uma e nem sabia como fazer. Fomos na agência e fizemos a tal da conta, e ele pediu um cartão no meu nome também. Quando chegamos em casa, ele falou: 
“Tudo o que foi seu sempre foi meu.. E, a partir de hoje, tudo o que é meu, é seu também!!” 
(“Quero dizer-te que feliz estou”) Naquele momento, eu pensei nas pessoas que falaram que era por interesse que ele estava comigo. Como o mundo dá voltas!

No final desse um ano e meio (eu tinha acabado de terminar a minha pós), tivemos uma briga feia e terminamos. Nunca brigávamos, absolutamente NUNCA. Mas o momento era delicado, senti que alguma coisa tinha de errado, até que ele me disse que estava precisando ficar sozinho, queria viver a vida de artista sozinho. Meu pensamento foi mais ou menos esse que você deve estar tendo agora: 
“Como assim? Passamos por tudo isso juntos e agora que está melhorando você quer ficar sozinho!?”. 
Mas nos sentimentos não podemos mandar, como uma boa psicóloga sei disso melhor do que ninguém. Não vou negar que relutei por alguns dias, mas quando vi que era sério mesmo, peguei todas as minhas coisas e voltei para Cuiabá. Larguei tudo para trás, virei as costas, fechei os olhos, apertei meu coração dentro de uma caixa junto com as minhas coisas, e fui...


Recomeçar não foi fácil. Mais difícil ainda tentar esquecer com a pessoa te ligando todos os dias!! É, o mocinho me ligou no dia seguinte pra saber como eu estava... Chorei por três dias seguidos em casa com meus pais. Mas também, como uma boa escorpiana, me blindei com meu orgulho, acordei no dia seguinte de cara nova e segui minha vida. Só que agora tinha um detalhe, eu é que não queria mais! (pelo menos foi o que eu me obriguei a pensar! rss). Como eu disse, o Fernando me ligou desde o primeiro dia que fui embora, TODOS os dias. (“O mundo tem que saber, Deus te fez pra mim e me fez pra você”) Eu me assegurava de que era pura insegurança dele, de que estava se acostumando a ficar sozinho e que logo ele ia me esquecer. Mas não foi bem assim, poucos dias depois ele já me amava de novo e queria voltar! Eu até brincava com ele:
 “Mas já me ama de novo?”. 
Ficamos dois meses sem nos ver, mas depois voltamos. (“Valeu todas as lutas que passamos juntos”). Ele foi para Cuiabá conversar com meus pais, mas eu continuei morando com eles, pois estava trabalhando e tinha montado meu escritório. Ele já ficava mais em São Paulo do que em Londrina, sempre dormindo na casa do Sorocaba. A Renata e o Assis praticamente adotaram ele como filho.

Ficamos um ano assim, eu em Cuiabá indo vê-lo aos fins de semana e ele viajando pelo Brasil vindo me ver (quando dava) nos dias de semana. Até que compramos o nosso apartamento em São Paulo no início de 2011 e fui morar com ele.

Em fevereiro deste ano, ele me pediu em noivado. (“Chegou o dia que a gente sonhou...”) No dia 12/06/12 (Dia dos Namorados, seis meses antes do casamento), assinamos o contrato de compra da nossa casa (“... da nossa alegria, que nos realizou”) e o nosso casamento será no dia 12/12/12 (Atitudes falam mais que palavras...)!!

Sete anos parece muito tempo, mas foram momentos tão diferentes que não sentimos o peso de tantos dias vividos. (“...bem mais do que planos”).

Sempre fomos muito intensos no nosso amor. Eu posso afirmar com toda a propriedade que acredito em sonhos, no destino, na força Divina e no AMOR!!! (“E hoje eu te levando pro altar, estou dizendo TE AMO”).

Essa é a nossa história.
Bjos
Mikelly.

O Casamento
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4700 - Jardim Paulista São Paulo, 01402-002

Nossa cerimônia religiosa e nossa festa serão realizadas no mesmo local, o Hotel Unique, em São Paulo, a partir das 20h.

Os pais da noiva
Maria e Renato

Minha mãe é a mais animada de todas, vocês verão no casamento! Nunca vi tanta disposição em uma só pessoa, parece que ela tem 20 anos. Essa é uma das qualidades que mais admiro nela. Disposição para o que der e vier, a qualquer hora. Além disso, ela tem um coração enorme, sempre quer ajudar e resolver qualquer problema. Está sempre por perto, dividindo tudo comigo e sempre presente em todos os momentos da minha vida. Um pouquinho encrenqueira, meu pai e meu irmão que os digam (rss), mas sempre pronta para nos amparar, confortar, ajudar e amar... Minha MÃE!!

Meu pai é o maior exemplo de perseverança que eu conheço. Um dos significados dessa palavra é "insistir até alcançar". Esse é, literalmente, meu pai. Luta, batalha, persistência, sonhos sem limites, garra, determinação... Seriam muitas as palavras para qualificá-lo como um homem bem sucedido, mas além de tudo isso, o que mais importa é aquele cara que está lá na chácara todos os finais de semana, que é generoso, amoroso, paciente, dedicado e presente. Ele é meu espelho, minha inspiração, meu PAI!!

Os pais do noivo
Sérgio e Filomena

Minha mãe é a mais amorosa de todas. É uma pessoa simples e muito dedicada aos três filhos e tão carinhosa que chega a conversar e fazer carinho nas minhas fotos como se eu estivesse ali. Essa é a minha mãe, com certeza minha maior fã!!

Meu Pai é um homem simples, criado na roça, mas com uma grande sabedoria de vida e com Deus no coração, sempre em primeiro lugar. Meu pai foi o primeiro a acreditar em mim e meu maior incentivador. Foi ele quem disse meu primeiro SIM na carreira: "sim, meu filho, pode ir", quando pedi para sair de casa aos 15 anos para cair no mundo e buscar meu sonho. Obrigado, pai. Sem esse apoio, talvez hoje eu não estivesse aqui.

Padrinhos:

  • Assis e Renata
  • Sorocaba e Daiane
  • Fábio e Milena
  • Dalua e Keily
  • Luan e Bruna
  • Anderson e Jéssica
  • João Boca e Fernanda
  • Márcia e Pedro
  • Fabiano e Gabriela
  • Wellington e Fernanda
  • Chitão e Márcia
  • Xororó e Noeli
  • Rodrigo e Bruna
  • Yuiti e Lenita
  • José Emilio e Ivone
  • Gustavo e Isadora
Daminhas e Pajem:
Luana, Alan, Kamily


Lua de mel:
Nossa Lua de Mel terá duas paradas! Primeiro, Las Vegas, onde iremos, juntos com alguns casais de amigos, para curtir o show da Shania Twain. Também vamos assistir alguns outros espetáculos, dar uma passadinha nos cassinos e… é claro que não poderia faltar… o Casamento em Vegas!!! Já reservamos uma Capela, igual aos filmes!

Depois de Vegas, iremos para Bahamas. Daí em diante, começa nossa Lua de Mel propriamente dita. Vamos curtir alguns dias de praia, sol, mar e sossego (sozinhos, claro!!!).

~ // ~

AGRADECIMENTOS

No dia 23/12, estamos de volta a São Paulo para passar o Natal com as nossas famílias.

''Gostaríamos de agradecer, primeiramente, a Deus por guiar nossas vidas e nos fazer um para o outro. É muito bom quando encontramos o amor, a paixão e a amizade em uma só pessoa.

Agradecemos também a nossos pais, que nos possibilitaram estar aqui hoje. Sem a educação de cada família, não seríamos hoje pessoas de bem, com caráter e princípios para dar continuidade a mais uma geração. Vocês são nossas vidas, razões de nossa existência.

Aos nossos irmãos Guilherme, Tatiana e Sidney, nossos mais profundos agradecimentos. Vocês nos completam, são partes de nossas vidas e histórias.''


Queremos agradecer também aos nossos avós, tanto os que já se foram quanto os que estão conosco para presenciar essa união. Vocês são, com certeza, a base de nossa essência, as raízes dessa árvore sagrada que chamamos de família. Somos muito gratos e queremos muito homenagear vocês, que cuidaram da gente como se fôssemos seus filhos.

Rute Morais de Medeiros, minha avó, mãe de todos os netos, obrigada por tudo o que sempre dedicou a mim. Minha felicidade é ter você comigo. Beijos da Mikelly.

Sinésio Bonifácio, obrigado por me acolher em sua casa e me criar como um filho. Os ensinamentos foram muitos e levo para toda a vida. Abraços do Fernando.

Aos nossos avós que já se foram, nossas orações de agradecimento e de amor.

Mikelly

Avô Materno:
Fernando Azevedo de Medeiros
Avós Paternos:
Lídia Strelov
Rolando Adolfo Strelov

Fernando
Avós Maternos:
Nair Pereira Zorzanello
Domingos Zorzanello
Avó Paterna:
Lucrécia Arantes

Por último, mas não menos importante, a nossos amigos do peito, muito obrigado! Vocês participaram de momentos felizes, difíceis, de conquistas e, agora, irão participar do momento mais importante das nossas vidas. Sem vocês, nada faria sentido.

"Havia um porquê, um longo querer, que dava nome a nossa história... EU e VOCÊ"

Um beijo dos noivos!


E em nome de toda a Família FeS, eu, do FC @GoianasdoFeS, fiz essa pequena forma de homenageá-los e parabenizá-los por esse dia especial:



Parabéns e Felicidades ao casal

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